Os três adolescentes envolvidos no estupro coletivo em Queimadas, no Agreste paraibano, foram sentenciados pela juíza Andréa Dantas Ximenes, da Vara da Infância e Juventude. Eles tiveram como ‘pena máxima’ três anos de medidas educativas. Os três alegam que foram obrigados a permanecer na cena do crime, mas que não estupraram nem mataram. Sete adultos acusados de violência sexual e homicídios permanecem detidos na penitenciária PB1, em João Pessoa. O crime foi dia 12 de fevereiro deste ano, durante festa em uma casa, na cidade de Queimadas
As 10 pessoas detidas são acusadas de forjar um assalto à casa durante a festa e planejar o estupro e a morte de convidadas. Os irmãos Eduardo dos Santos Pereira e Luciano dos Santos Pereira seriam os mentores do crime. Policiais também investigam a ligação dos dois com traficantes da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Conforme as investigações da Delegacia de Homicídios, o grupo teria invadido a casa pelo portão da frente e trancado os donos do imóvel no banheiro, os homens em um quarto e as mulheres em outro. Eles teriam fugido no carro de um dos convidados da festa, um Fiat Strada, levando R$ 5 mil em dinheiro e duas reféns.
Michele Domingues da Silva, 29, teria conseguido pular do carro em frente à igreja do Centro de Queimadas, mas foi assassinada com quatro tiros. Ela ainda foi levada ao Hospital de Queimadas, mas não resistiu aos ferimentos.
A segunda vítima, a professora Isabela Pajuçara Frazão Monteiro, 27, foi encontrada na estrada que liga Queimadas a Fagundes dentro do carro usado na fuga dos criminosos. Ela foi atingida por três tiros e foi encontrada com uma meia dentro da boca e hematomas pelo corpo. De acordo com a Unidade de Medicina Legal de Campina Grande, as duas vítimas apresentavam indícios de violência sexual.
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