quinta-feira, 5 de julho de 2012

Maranhão e Cícero começam campanha com problemas


Os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto em João Pessoa – José Maranhão (PMDB) e Cícero Lucena (PSDB) – vão começar suas campanhas com problemas.
Os problemas de Cícero são conhecidos. A direção estadual e a Executiva nacional do PSC não aprovam a aliança com o PSDB em João Pessoa e, com isso, o candidato tucano pode ficar sem candidato a vice-prefeito (o indicado é o médico Ítalo Kumamoto). Além disso, a direção nacional do PTN catapultou o deputado Toinho do Sopão da presidente da legenda na Capital e tudo indica que levará o partido para a coligação liderada pelo socialista Estelizabel.
Os problemas da campanha de Maranhão são internos, mas podem ser explicados por fatos públicos. Na verdade, o PMDB está tendo sérias dificuldades para montar a coordenação de campanha.
A notícia mais recente é a de que o próprio candidato José Maranhão vai assumir a coordenação de sua campanha.  
A informação anterior era a de que o coordenador da campanha seria o deputado Benjamin Maranhão, que concedeu várias entrevistas nessa condição. Aliás, esse foi o argumento difundido para o pedido de licença de Benjamin na Câmara Federal.
Além disso, fato é que Benjamin vinha coordenando as ações de campanha de Maranhão até sábado, quando da realização da convenção do PMDB.
O que houve, então?
Primeiro: Maranhão percebeu que o sobrinho não gozava da simpatia de muitos dos seus principais colaboradores de campanha. Com isso, chegou a tentar organizar uma coordenação sem coordenador. Seriam cinco integrantes. Mas vários deles desconfiaram que Benjamin assumiria o comando disfarçadamente. Por isso, o próprio Maranhão resolveu assumir a coordenação.
Segundo: Pesou para a mudança de coordenação o resultado da convenção. Vários peemedebistas entenderam que o evento não foi bom, que faltou mobilização.
O problema agora é saber se o ex-governador José Maranhão vai conseguir conciliar as tarefas de candidato e de coordenador de campanha. Não é uma situação usual em campanhas eleitorais.
Desconfiança na base de Estelizabel
Na campanha de Estelizabel o problema é a desconfiança reinante entre vários dos partidos aliados sobre a viabilidade do projeto socialista.
Existem também críticas ao radicalismo de posições políticas adotadas pelo partido, como a iniciativa de barrar a candidatura do vereador Bira Pereira à reeleição.
Outra queixa diz respeito a pouca produção de fatos públicos e de repercussão campanha.
Há uma avaliação de que a candidatura de Estelizabel já precisa mostrar sinais de viabilidade nas próximas pesquisas de intenção de voto, subindo três ou quatro pontos. Sem isso, bateria certo desânimo, que poderia afetar até a organização da campanha.  
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