segunda-feira, 30 de julho de 2012

Jovens são mortos e têm corpos dilacerados e enterrados em açude de Mari


Policiais do Destacamento de Mari receberam, na manhã deste domingo (29), uma informação através do "Linha Direta" com a viatura dando conta de um homicídio que teria ocorrido às margens de um açude conhecido como "açude do governo". Ao se dirigir até o local os homens da Polícia se depararam com um cenário de atrocidade.
Já nas primeiras averiguações, os policiais encontraram diversas cápsulas de revolver deflagradas e uma quantidade de massa cefálica pelo chão. Em seguida foi encontrado soterrado parte de um corpo, sendo assim, o homicídio foi constatado e a Perícia acionada. Todavia o que parecia comum na cidade de Mari, se tornou ainda mais assustador.
Quando os homens do IPC começaram a remover o corpo do solo perceberam que haviam sido cortados os membros inferiores, superiores e a cabeça e como se não bastasse a barbaridade, ao continuar a escavação os peritos constataram que havia mais um corpo na cova com os mesmos sinais de violência, sem pernas, braços e  cabeça e com parte do abdome cortado tendo os órgãos expostos.
Da forma em que os corpos estavam a Polícia não fazia idéia de quem se tratava, pois, apesar de não estarem em decomposição, não havia como identificar por não haver os rostos. Ninguem, dos muitos que curiosos que foram ao local, arriscou dizer quem seriam até o momento em que de um lugar de um cheiro forte, um popular encontrou em uma sacola plástica um volume que pareciam ser duas cabeças, fato que foi confirmado pela Polícia.
Logo após descobrir o local onde estavam as cabeças, uma pessoa informou que se tratava de dois irmãos, Willian Andrade Ferreira, de 17 anos, e Clemilson Andrade Ferreira, de 14 anos, vulgo "Kekeu". Procurada pelo repórter da Rádio Rural Pedro Graciano, a mãe deles, Cristina Correia de Araújo, de 34 anos, contou que procurou a Polícia de Mari nesta manhã para informar sobre o desaparecimento dos filhos, sendo que, horas depois dos corpos serem encontrados, a Polícia de Sapé a convocou para prestar depoimento, foi então que ela ficou sabendo da morte dos mesmos.
Cristina afirmou que o filho mais velho já teve passagem pela Polícia, mas não tinha informações sobre a ficha criminal do mais novo.
Populares informaram que na noite anterior, sábado de Santana (28), ouviu-se alguns disparos às margens do açude que foram confundidos com fogos de artifícios por conta dos festejos.
Só esse ano já contabiliza na cidade de Mari o número assustador de 18 homicídios. Um popular alegava ao lado dos corpos que "ta complicado e perigoso morar em Mari".



FONTE: NORDESTE 1
.............................................................................
Para comentar anonimamente use o e-mail: anonimo@hotmail.com

Nenhum comentário:

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More